sábado, 6 de maio de 2017

A alimentação é fundamental para o desenvolvimento humano. É essencial para melhorar a qualidade de vida, bem-estar físico e manutenção da saúde. É o que nos dá força, evita doenças e influencia em uma vida plena e sem muitas complicações.

Dados divulgados em agosto de 2015 pelo IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia Estatística, apontam que 60,8% dos bebês até dois anos de idade já consomem biscoitos recheados, e 20% já consomem refrigerantes e sucos artificiais. 15% das crianças entre cinco e nove anos estão com sobrepeso. Entre os adultos, 60% são obesos. Os maiores responsáveis por esse número são o macarrão, biscoitos, pães e doces. O número de verduras e legumes consumidos ficam em 0,8%. São dados preocupantes, visando que a alimentação industrializada cresce cada vez mais, não apenas no Brasil, como no resto do mundo. Esse problema está sendo também o causador de doenças que, antes, eram comuns apenas às pessoas mais velhas. Entre elas, estão a anemia, raquitismo, colesterol alto, hipertensão, diabetes, obesidade, etc. O número de vítimas cresce cada vez mais, especialmente nas crianças. O sedentarismo também é um dos causadores desses dados.

O processo de alimentação saudável deve começar logo no início da vida, desde a amamentação até a idade mais avançada. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a alimentação infantil para um bom desenvolvimento ocorre do nascimento até os 19 anos de idade. O estímulo dos pais para suas crianças influenciará positivamente nesse quesito, criando um hábito mais saudável entre elas, já que terão em quem se espelhar. Mas os cuidados devem começar ainda na gravidez. O acompanhamento de um obstetra e de um nutricionista é indispensável para garantir uma boa dieta. 
Durante a gravidez, a mãe precisa ingerir todos os nutrientes necessários para a formação do sistema nervoso do bebê e para evitar demais infecções. Ela também precisa manter um peso adequado durante a gestação, para que não tenha complicações. Toda a formação do bebê dependerá dos hábitos de sua mãe.

A OMS recomenda que a amamentação ocorra até os dois anos de idade, pois o leite humano possui diversas proteínas que auxiliam no crescimento e desenvolvimento pleno da criança. É uma das fases mais importantes de sua criação. A alimentação sólida pode começar a partir do 6º mês, porém, ainda em paralelo com a amamentação. A criança já poderá entrar em contato e conhecer as frutas, verduras e legumes quando atingir essa idade. É primordial apresentar esses alimentos logo nesse período, pois mudar os hábitos alimentares em idade mais avançada é extremamente complicado, e muitas vezes, um plano malsucedido. Após o primeiro ano, a criança já pode ser incluída para compartilhar das refeições em família. Priorizando, claro, os leguminosos e demais proteínas, sem adição de açúcar, muito sal ou farinhas.

Em caso de alergênicos, a alimentação deve ser ainda mais regrada. Os principais fatores para essa decorrência é o hábito alimentar ruim e a predisposição genética. Não existe cura, mas alguns alimentos podem auxiliar nesse processo. A conscientização dos pais nesse momento é primordial, por isso, o acompanhamento com o pediatra deve ser constante. Receitas sem lactose e sem glúten serão disponibilizadas aqui no Blog do projeto!

Respeitar horários e peculiaridades de cada criança também é um papel que deve ganhar destaque. Refeições como café da manhã, almoço e janta devem estar programadas em horários específicos e presentes diariamente. Comer muito tarde, comer em excesso ou pular alguma dessas três refeições podem impactar na saúde, atrapalhar o sono das crianças e gerar complicações relacionadas à digestão. Fibras, cereais e vegetais devem ser inclusos nesses pratos. Evitar doces, refrigerantes e pratos industrializados (evitar, não cortar).

A comida jamais deve ser encarada como uma bonificação, recompensa, premiação ou castigo pela criança. Isso poderá influenciá-la psicologicamente, pois ela irá se acostumar a ganhar ou perder esses alimentos em determinadas situações, ou seja, ela só fará ou deixará de fazer algo para garantir o consumo esse produto. Por exemplo, ganhar um pedaço de chocolate se ela organizar o próprio quarto ou se comportar. Ela só irá realizar esse trabalho se for recompensada. Caso contrário, ela irá se recusar.

Esses são passos básicos para garantir uma boa qualidade de vida, não apenas às crianças, como para toda a comunidade. É necessário que todos obtenham conhecimento sobre o tema, pois o déficit de peso está fazendo cada vez mais vítimas. Não é apenas o bem-estar físico que está em jogo nessa situação, como todo o seu desenvolvimento e saúde. 



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